segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Bombas Nucleares

Bombas nucleares
Uma bomba atômica (bomba atômica) é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso - uma única bomba é capaz de destruir uma cidade inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, pelos Estados Unidos contra o Japão nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.
As potências nucleares declaradas são os EUA, a Rússia, o Reino Unido, a França, a República Popular da China, a Índia e o Paquistão. Por sua vez, considera-se que Israel já tenha bombas atômicas, embora este se negue a divulgar se as possui ou não. Também se supõe que a Coréia do Norte possua um reduzido número de ogivas nucleares.
Tipos de armas nucleares
As bombas atômicas são normalmente descritas como sendo apenas de fissão ou de fusão com base na forma predominante de liberação de sua energia. Esta classificação esconde o fato de que, na realidade, ambas são combinações de bombas: no interior das bombas de hidrogênio, uma bomba de fissão em tamanho menor é usada para fornecer as condições de temperatura e pressão elevadas que a fusão requer para se iniciar. Por outro lado, uma bomba de fissão é mais eficiente quando um dispositivo de fusão impulsiona a energia da bomba. Assim, os dois tipos de bomba são genericamente chamadas bombas nucleares.
Bombas de fissão nuclear

São as que utilizam a chamada fissão nuclear, onde os pesados núcleos atômicos do urânio ou plutônios são desintegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons. Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons, que bombardeiam outros núcleos, gerando uma reação em cadeia. Estas são as historicamente chamadas "Bombas-A", apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada fusão nuclear também é tão atômica quanto à fissão.
Bombas de fusão nuclear
Baseia-se na chamada fusão nuclear, onde núcleos leves de hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia. Bombas que utilizam a fusão são também chamadas bombas-H, bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares, pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que sua reação em cadeia ocorra.
Bombas "sujas"
Bomba suja é um termo atualmente empregado para designar uma arma radioativa, uma bomba não-nuclear que dispersa material radioativo que fica armazenado em seu interior. Quando explode, a dispersão de material radioativo causa contaminação nuclear e doenças semelhantes às que ocorrem quando uma pessoa é contaminada pela radiação de uma bomba atômica. As bombas sujas podem deixar uma área inabitável por décadas.
Um exemplo prático do que pode acontecer no caso de um lançamento de uma bomba suja foi o bombardeamento da Usina Nuclear iraquiana que causou a morte de milhares de crianças iraquianas. O Acidente radioativo do Iraque e Chernobyl são exemplos dos perigos da radioatividade.
Segundo a Comissão Internacional de Energia Nuclear estima-se que 80 000 pessoas que moravam nas imediações da usina iraquiana sofreram os efeitos indiretos da contaminação do lixo atômico, destas 2000 apresentaram problemas respiratórios irreversíveis e contaminação corporal intensa vindo a falecer ou desenvolver sintomas cancerígenos irreversíveis. No total, foram 5490 crianças internadas, sendo que 400 não resistiram e acabaram morrendo já nos primeiros dias ao ataque e 210 internadas com queimaduras graves, precisando sofrer tratamento intensivo.
Ainda, segundo apurou-se "tomando por base o acidente nuclear de Chernobyl", as 300 gramas ou 600 de Césio-137 espalhadas durante o bombardeio da usina iraquiana, foram os suficientes produzir 133 400 toneladas de lixo atômico espalhadas pelo vento na superfície e que, até agora, não foram acondicionados. Para isso precisariam ser prensadas e hermeticamente fechadas em 140.000 contêineres (contendores), algo impraticável considerando a economia deficiente de um país destruído pelas guerras; mesmo que a devida providencia fossem tomadas o lixo permaneceria perigosamente ameaçador ao meio ambiente durante 180 anos.
Daí se vê que o efeito da bomba suja que mesmo com poucos quilos de lixo atômico, quando dispersado diretamente na atmosfera pode ocasionar uma nuvem de material radioativo e envolver uma cidade inteira provocando a morte de milhares de pessoas.
Bombas de nêutrons
Uma última variante da bomba atômica é a chamada bomba de nêutrons, em geral um dispositivo termonuclear pequeno, com corpo de níquel ou cromo, onde os nêutrons gerados na reação de fusão intencionalmente não são absorvidos pelo interior da bomba, mas se permite que escapem. As emanações de raios-X e de nêutrons de alta energia são seu principal mecanismo destrutivo. Os nêutrons são mais penetrantes que outros tipos de radiação, de tal forma que muitos materiais de proteção que bloqueiam raios gama são pouco eficientes contra eles. A bomba de nêutrons tem ação destrutiva apenas sobre organismos vivos, mantendo, por exemplo, a estrutura de uma cidade intacta. Isso pode representar uma vantagem militar, visto que existe a possibilidade de se eliminar os inimigos e apoderar-se de seus recursos.
Efeitos
Fat Man, A bomba atômica que explodiu em Nagasaki, Japão. Os efeitos predominantes de uma bomba atômica (a explosão e a radiação térmica) são os mesmos dos explosivos convencionais. A grande diferença é a capacidade de liberar uma quantidade imensamente maior de energia de uma só vez. A maior parte do dano causado por uma arma nuclear não se relaciona diretamente com o processo de liberação de energia da reação nuclear, porém estaria presente em qualquer explosão convencional de idêntica magnitude.
O dano produzido pelas três formas iniciais de energia liberada difere de acordo com o tamanho da arma, a energia liberada na explosão segue a equação de Einstein, E=mc², onde E é a energia liberada, m é a massa da bomba que "some" na explosão e c é a velocidade da luz.

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